segunda-feira, 26 de abril de 2010

QUANDO FILHAS VIRAM MÃE.(ALZHEIMER)PRIMEIRA PARTE




Resolvi começar escrever para compartilhar momentos e situações muito dificil que passei com minha mãe, até que os médicos descubrisse que ela era postadora de alzheime e tentar passar algumas informações para melhorar a vida e convivência entre cuidadores e portadores de Alzheimer assim como eu não tenha conhecimento dessa terrivel doença. Acho que se conseguir ajudar ao menos UMA pessoa, seja com dicas de cuidados ou simplesmente ensinando-a a rir de si mesmo e da sua condição, minha missão estará cumprida.Pois toda doença e triste mas o começo é muito estressante para ambos.Desde que meu irmão faleceu,ela começou com varias queixas de doenças,minha vida era uma perigrinação de hospital em hospital e nada dos exame comprovar suas queixas. Em março de 2008 tive que viajar e deixar ela com minha irmã que o tratava bem,mas pense no agravamento,ela brigava com minha irmã,falava dela pra pessoas, chorava, começou a depresão, passei um mes,quando chequei ela tava muito diferente e continuava com seu quadro de agressividade com algumas pessoas.Tive que viajar novamento,mas desta vez levei comigo,ai sim começou a surgir os sintomas bem cloro do alzheime, viajamos de avião,quando chegou em Fortaleza que as netas perguntaram se era bom anda de avião, ela disse que não sabia pois nunca tinha andado,assim foi aumentando seu esquecimento,mas o medico falava que era da idade. Quando foi no dia do seu aniversário de 85 anos ,disse que não queria que fizesse nada,só que quando as pessoas vinham parabenizar ela ficava dizendo que eu nem liga de fazer nada pra ela. Com tudo isso retonei ao neurologistas levando comigo varios fatos,pediu novos exames, só que pra levar pro médico tinha que passar dias em outra casa e isso fazia a diferenças,pois ficava perdidas e nesta noite passou a noite inteira se levantando,pior foi quando pedir pra ela ia banhar ,ela entrou no banheiro e demorou, demorou, fiquei preocupada e abrir a porta do banheiro, pense na tristeza pra minha surpresa ela tava com pé no cifron tentando se banhar,quando me viu olhou pra mim e disse: minha filha tu colocou tão pouca agua que não dá nem pra banhar.Pense no medo que me deu de vê minha mãe assim,mas pra minha supresa quando chegamos no médico ela disse que tinha passado uma noite tão ruim, sem dormir direito. Vei o resultado dos exame e médico reafirma que deu uma fissura e uma diminuição no cerebro mas qe era normal na idade dela.Volto a zero só passou remedio pra depresão. No final de novembro, ela começou ter alucinações,dias depois ela caiu,ai as coisa começaram a se agravar ,levei pra internar ela ainda me conhecia,mas quando ela internou começou agritar achorar,a brigar,xingar dizia tanto palavrão,foi preciso amarrarem as mãos. Fiquei surpensa, sentir uma dor tão grande,isso ficou eternamente gravada em minha mente como 'o dia em que perdi a minha mãe'.Obviamente perdi minha mãe no sentido figurado já que ela nem morreu, mas nunca mais voltou a ser a mesma, nem caminhar ,nem saber o nome de seu filho.Este dia marcou como o dia que minha mãe nos deu adeus sem desejar, o dia em que minha mãe se refugiou em algum canto obscuro de sua própria mente para nunca mais voltar. Ai diante desse quadro o médico falou que ela está com mais de 5 anos com alzheimer.

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